Mas gente!! Tentem me entender né... Como não pirar??? Olha só esse livro, prestem atenção na capa, leiam a sinopse... Ah! E depois me digam como não querer um livro assim!
No premiado Quarenta dias sem sombra, o francês Olivier Truc apresentou a dupla de policiais Klemet Nango e Nina Nansen às voltas com o assassinato de um criador de renas. Em O estreito do Lobo, sua segunda aventura na gelada Lapônia, os detetives precisam investigar um afogamento. Sem se convencerem de que foi um acidente, Klemet e Nina se envolvem em uma trama que vai muito além do conflito entre criadores de renas e gente da cidade, entre lapões e estrangeiros, entre o dinheiro e a tradição cultural milenar dos samis. Numa terra longínqua e peculiar, às vésperas de passarem três meses sem que o sol se ponha, Nina e Klemet estão com os nervos à flor da pele e vão precisar de todas as forças para desvendar o mistério.
SOBRE A OBRA
Um passado de atrocidades que envolve o povo sami e a indústria petroleira ameaça a prosperidade de um futuro que parecia cada vez mais próximo.
É primavera na Lapônia, a região mais setentrional do mundo, cujo território abrange parte da Noruega, da Suécia, da Finlândia e da Rússia. Com a estação, chega a época da transumância das renas, a travessia que os animais fazem todos os anos quando deixam as montanhas em direção à costa em busca de pastagem.
Nos arredores de Hammerfest, cidade portuária no extremo norte da Noruega, a movimentação das renas é observada de perto pelos criadores e pastores sami, povo ancestral da região. É preciso zelar para que tudo corra bem, principalmente porque os animais devem atravessar a nado o estreito do Lobo, braço de mar que separa a cidade do continente.
Tudo parece sob controle. Mas não. Erik Steggo está em um barco, acompanhando a travessia de seu rebanho. Antes que perceba e possa reagir, as renas se agitam dentro da água, formando um redemoinho que engolfa a embarcação do jovem criador e provoca sua morte por afogamento.
Ao investigar as causas da tragédia, os oficiais Klemet Nango e Nina Nansen começam a desconfiar que a morte de Erik talvez não tenha sido acidental. Klemet e Nina fazem parte da Polícia das Renas, um destacamento especial da polícia, razão pela qual eles não devem se meter a desvendar assassinatos e outros crimes mais graves. Ainda assim, os dois se veem envolvidos em uma trama muito maior que os problemas ambientais e as questões de disputa de território entre os criadores a que estão acostumados.
Mas a morte de Erik não é a única a abalar Hammerfest. Dias depois da tragédia no estreito do Lobo, o corpo do prefeito Lars Fjordsen é encontrado perto de uma rocha sagrada – e essa morte deixa vago um dos cargos mais cobiçados do lugar. A cidade passa por obras importantes para a construção de mais um terminal portuário, além de um aeroporto, e está na mira de diversas multinacionais petroleiras que pretendem dominar a extração de óleo e gás no mar do Norte e de Barents. Para isso, as empresas contam com a valorosa ajuda de mergulhadores como Nils Sormi, um jovem de origem
sami destemido e determinado, que não tem medo das profundezas e que enxerga no mergulho uma forma de ganhar muito dinheiro e de se livrar de sua incômoda herança sami.
A investigação de Klemet e Nina os leva a lidar com personagens pouco confiáveis, como o corretor de imóveis Markko Tikkanen e seu capanga lapão Juva Sikku, os executivos das petroleiras Henning Birge, Bill Steel e Gunnar Dahl, além de Tom Paulsen, parceiro de Nils Sormi que se interessa por Nina, e Nils-Ante, o tio tresloucado de Klemet.
Enquanto atravessa a tundra gelada de um extremo ao outro para tentar esclarecer o que está por trás do afogamento de Erik, a dupla de policiais enfrenta dolorosas questões pessoais ao mesmo tempo em que tem a oportunidade de denunciar atrocidades cometidas décadas antes.
O livro revela uma terra longínqua e peculiar, onde o clima tem influência direta sobre os humores dos personagens. Às vésperas de passarem três meses sem que o sol se ponha, Nina e Klemet estão com os nervos à flor da pele e vão precisar de todas as forças para chegar ao fim do mistério.
SOBRE O AUTOR
O francês Olivier Truc (Montpellier, 1964) é jornalista e mora em Estocolmo, onde trabalha como correspondente do Le Monde e do Le Point. Especialista nos países nórdicos e bálticos, Truc já produziu documentários para a televisão e publicou livros de reportagem. Estreou na literatura com Quarenta dias sem sombra, pelo qual recebeu mais de 15 prêmios. Com O estreito do Lobo, ele rompe o monopólio dos autores escandinavos e apresenta mais um thriller gelado do mais alto gabarito.
PONTOS RELEVANTES
* O livro de estreia de Olivier Truc, Quarenta dias sem sombra, foi vencedor de mais de 10 prêmios literários na França e teve seus direitos vendidos para mais de 10 idiomas.
A CRÍTICA
“Prostituição, alcoolismo, desespero: o deserto branco é o cenário ideal para este thriller em que os mergulhadores de grandes profundezas arriscam a vida em troca de dinheiro [...] e de silêncio sobre os danos irreversíveis causados pelo caminho sem volta do progresso. Mas, cuidado: este romance não é a tese de um estudioso ou a reportagem de um correspondente bem informado. Olivier Truc reveste os fatos de um suspense bem amarrado, com personagens envolventes que trilham caminhos nunca antes explorados.”
François Lestavel, Paris-Match, setembro de 2014 (http://www.parismatch.com/Chroniques/Francois-Lestavel/Olivier-Truc-le-coup-du-lapon-595354)
“Em O estreito do Lobo, [Olivier Truc] continua a aventura de Quarenta dias sem sombra, vencedor de inúmeros prêmios em 2013 como o Quai du Polar e o Mystère de la Critique. Reencontramos os inspetores Klemet (o velho veterano indiferente) e Nina (a novata) da Polícia das Renas, uma unidade responsável pela resolução de disputas territoriais e outras questões entre os sami criadores de renas. A rotina desses dois oficiais, equilibrada em cima de motoneves que cruzam a natureza dura, sublime e cruel, será perturbada por uma série de estranhas mortes, tendo com pano de fundo o conflito entre valores culturais ancestrais e o poder das companhias de petróleo que querem dominar a terra onde os samis pastoreiam seus rebanhos de renas durante a transumância.”
(http://www.la-croix.com/Culture/Livres-Idees/Livres/Enquetes-en-Scandinavie-au-pays-des-Sames-2015-01-07-1263373)
Não tem como não desejar um livro destes!!!Não mesmo!
ResponderExcluirAdorei Quarenta Dias Sem Sombra, as letras do Truc desenham nas páginas, com maestria. Ele consegue bagunçar tudo e mesmo assim, não confundir o leitor. Aquele lance de reviravoltas sutis...mas que desencadeiam um final inesperado!
A capa deste acima, está espetacular!!!!
Beijo
Olá, Lelê.
ResponderExcluirPreciso dizer que esse é o meu tipo de livro? Acho que não. rs A Tordesilhas arrasa com esse tipo de publicação. Impossível não ficar querendo.
Excelente dica!
Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de agosto. Serão dois vencedores.
Le!
ResponderExcluirDeu para entender direitinho sua piração...
O livro é simplesmente perfeito: a capa, o enredo, e todo desenrolar da trama.
Fiquei encantada também.
“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.”(William Shakespeare)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Oi Lele! Eu tenho vários livros da Editora na minha lista, e agora acabei de acrescentar mais um, sua empolgação com os lançamentos sempre me contagia.
ResponderExcluirBjos!! Cida
Moonlight Books
com um enredo desses era impossível você não se apaixonar, Lelê!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Olá Alessandra,
ResponderExcluirNão conhecia o livro, gostei demais da sinopse e da capa, aguardarei a sua resenha, dica anotada....bjs.
devoradordeletras.blogspot.com.br