#Resenha: Príncipe Lestat e os Reinos de Atlântida

   

Título: Príncipe Lestat e os Reinos de Atlântida

Autora: Anne Rice

Páginas: 480

Editora: Rocco

Resenhado por: Renata Brito

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Três anos de espera e eis que surge Príncipe Lestat e os Reinos de Atlântida

“No princípio, eram os espíritos. Seres invisíveis, ouvidos e vistos somente pelos feiticeiros ou bruxas de maior poder. Alguns eram considerados malévolos, outros eram louvados pela bondade. Eles podiam encontrar objetos perdidos, espiar inimigos e, de vez em quando, afetar as condições do tempo.”

E foi um espírito muito antigo que por sentir sede de sangue se fundiu a uma humana e assim se deu a Gênese vampiresca ao mundo de Lestat, que no nosso mundo é assinada por Anne Rice.

Não vou repetir as informações que dei na resenha de Príncipe Lestat, mas a preocupação da autora continua a mesma, ninguém fica perdido se começar a ler as histórias de Lestat em qualquer parte da série. Tudo é muito explicado, sem ser cansativo e resumido para os inocentes iniciantes e os condenados que já acompanham as histórias a medida que são lançadas.

Em Príncipe Lestat e os Reinos de Atlântida, nosso principe moleque é o portador da cerne que mantem a tribo dos malditos viva e ligada, há muito que mantem a literatura fantastica e gótica das crônicas vampirescas, mas “O mundo mortal não prestou a menor atenção às ‘invencionices’ dele, mas seus relatos chocaram os morto-vivos”. Engajado em saber mais sobre as origens e o significado da existencia dos senhores da noite, caçadores malditos do jardim selvagem.

“ Em meus sonhos, vi uma cidade tombar, afundando no mar. Ouvi gritos de milhares. Vi labaredas que refulgiam mais que os luzeiros no céu. E um abalo atingiu o mundo inteiro…”

Neste segundo volume da nova safra de romances focados no vampiro Lestat mescla a mitologia vampiresca sangrenta e o universo gótico próprio da autora de forma poetica e osmelhores elementos de ficção científica forense dos laboratórios frios e brancos. O príncipe dos vampiros precisa vencer Amel, espírito que um dia tomou posse de seu corpo e alma e que foi o fundador da cidade costeira de Atlântida, prodígio da tecnologia e da ciência, para impedir que a energia dos vampiros seja destruída e seu universo, alterado pelo poderio tecnológico e científico desse império perdido.

“Mas você conhece o meu lema, o que sempre foi o meu lema. Eu me recuso a ser ruim no que faço, e isto inclui ser mau. Não quero ser ruim nessa história de ser mau. Também não quero ser ruim nisso. Espere para ver.” Lestat de Lioncourt

 

     

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