UM DIA FRIO E CINZENTO
Eu realmente contava com um fim de semana quieto. Sábado havia amanhecido frio e cinzento, o que eu ingenuamente levara com um bom sinal, mas a ilusão não durara.
Ainda no meio do café da manhã preguiçoso, eu ouvi a campainha tocar. Qual não foi minha surpresa quando abri a porta para encontrar uma garotinha usando roupas estranhas e com um cabelo preso de forma engraçada.
- Oi, garotinha! O que você quer?
- Quero a minha mãe.
- Sua mãe não está aqui. Qual seu nome? Onde você mora?
Os olhos da garota se encheram de lágrimas. Fiquei com medo que ela começasse a chorar na minha porta.
- Venha. Entre. Vamos encontrar sua mãe.
Levei a menina para a cozinha e perguntei se queria alguma coisa.
Ela ainda com os olhinhos marejados balançou a cabeça recusando.
- Agora me diga seu nome.
- É Clara - ela disse com a voz doce de menininha. - E essa é a minha casa. Cadê a minha mãe?
Nesse momento um trovão fez as janelas tremerem e eu dei um salto com o susto.
Clara olhava nos meus olhos fixamente.
- O que foi?
- Essa é minha CASA!
- Não. É minha. Você está enganada. E está me assustando.
- É MINHA CASAAAAAAAAAAAAAA!
O grito foi tão forte que estourou todas as janelas. Os pingos da chuva e o vento entraram com violência derrubando o varão da cortina da cozinha. Não deu nem tempo de desviar, ele acertou em cheio minha testa. Não vi mais nada.
Acordei deitada no chão gelado e molhado. Uma dor insuportável na cabeça. Lembrei da garota e levantei rapidamente olhando em volta.
Nada.
Nada da garotinha.
Só uma bagunça imensa na casa.
Nesse momento o céu já estava escuro. O dia havia chegado ao fim e eu ainda estava assustada com o que havia acontecido naquela manhã.
No sofá, enquanto me acalmava ouvi a campainha tocar. Qual não foi minha surpresa quando abri a porta para encontrar uma garotinha usando roupas estranhas e com o cabelo preso de forma engraçada.
- Quero minha mãe!
Esse conto saiu de uma das minhas aventuras interativas do #PorqueEuLeio
Engraçado pegar e ler um conto assim e poder escutar até o som do trovão aqui.
ResponderExcluirE quem disse que precisa muito para se arrepiar até a alma?
Show!!!!
Beijo
Lelê que essa menininha não bata na minha porta com essa chuva e friozinho que está por aqui ! rsrsrs
ResponderExcluirAmei!!
Bjs!
LÊ!
ResponderExcluirDeu até um arrepio...uii!
Torcendo para que nenhuma menininha bata na minha porta atrás da mãe...
Genial!
Parabéns!
“Que o novo ano que se inicia seja repleto de felicidades e conquistas. Feliz ano novo!” (Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
1º TOP COMENTARISTA do ano 3 livros + Kit de papelaria, 3 ganhadores, participem!
Olá Alê,
ResponderExcluirVocê quer matar todo mundo do coração, não de garotinhas na porta....kkk...parabéns pelo conto...bjs.
http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
Caramba!
ResponderExcluirÉ tudo que consigo pensar