Prêmio Nobel de Literatura - Kazuo Ishiguro




Essa semana saiu o resultado do Prêmio Nobel de Literatura, e diferente do ano passado, o resultado não deu nenhum rebuliço, hehehe. Ninguém foi discutir no facebook, não teve trelelê nenhum. 
Isso significa que o ganhador, além de merecido, é o que todos queriam mesmo!!

Kazuo Ishiguro é autor de três obras que foram lançadas no Brasil pela Companhia das Letras. 

Bem, em breve trarei a resenha do livro NÃO ME ABANDONE JAMAIS, e por isso resolvi apresentar o autor e essas três obras.

Apreciem sem moderação:






O romancista Kazuo Ishiguro nasceu em Nagasaki, Japão, mas aos seis anos emigrou com a família para a Inglaterra. Os seus pais planejavam voltar ao seu país, mas por diversas circunstâncias foram ficando, e Kazuo cresceu sobre a influência das duas culturas. Na sua adolescência sonhava ser um músico, actuando em vários clubes e enviando gravações a várias editoras. Sendo rejeitado por estas, e não tendo futuro com a música, decide dedicar-se à escrita. Estudou nas universidades de Kent e East Anglia, no curso de "escrita criativa" que o escritor Malcolm Bradbury estabeleceu e no qual era ainda professor. Ishiguro define-se como sendo um escritor que deseja escrever novelas internacionais.

Antes de escrever os seus aclamados romances, Ishiguro publicou contos e artigos em revistas variadas, na década de 1980.

Em 2017 foi laureado com o Nobel de Literatura, em virtude da grande força emocional presente em seus romances, e assim revelando o abismo sob o nosso ilusório sentido de conexão com o mundo.

A sua obra foi traduzida em mais de 28 países.









Agora vamos aos livros:





     Kathy H. tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de "cuidadora". Enquanto isso, ela relembra o tempo que passou em Hailsham, um internato inglês que dá grande ênfase às atividades artísticas e conta, entre várias outras amenidades, com bosques, um lago povoado de marrecos, uma horta e gramados impecavelmente aparados. No entanto esse internato idílico esconde uma terrível verdade: todos os "alunos" de Hailsham são clones, produzidos com a única finalidade de servir de peças de reposição.

Assim que atingirem a idade adulta, e depois de cumprido um período como cuidadores, todos terão o mesmo destino - doar seus órgãos até "concluir". Embora à primeira vista pareça pertencer ao terreno da ficção científica, o livro de Ishiguro lança mão desses "doadores", em tudo e por tudo idênticos a nós, para falar da existência. Pela voz ingênua e contida de Kathy, somos conduzidos até o terreno pantanoso da solidão e da desilusão onde, vez por outra, nos sentimos prestes a atolar.  







    
     O mordomo Stevens, já próximo da velhice, rememora as três décadas dedicadas à casa de um distinto nobre britânico, lord Darlington, hoje ocupada por um milionário norte-americano. Por insistência do novo patrão, Stevens sai de férias em viagem pelo interior da Inglaterra. O mordomo vai ao encontro de miss Kenton, antiga companheira de trabalho, hoje mrs. Benn. No caminho, recorda passagens da vida de lord Darlington e reflete sobre o papel dos mordomos na história britânica. Num estilo contido, o narrador-protagonista acaba por revelar aspectos sombrios da trajetória política do ex-patrão, simpatizante do nazismo, ao mesmo tempo que deixa escapar sentimentos pessoais em relação a miss Kenton, reprimidos durante anos. 
















Em seu primeiro romance em dez anos, o autor do best-seller Resíduos do dia envereda pelo universo da fantasia para abordar temas universais como o amor, a guerra e a memória.

Uma terra marcada por guerras recentes e amaldiçoada por uma misteriosa névoa do esquecimento. Uma população desnorteada diante de ameaças múltiplas. Um casal que parte numa jornada em busca do filho e no caminho terá seu amor posto à prova - será nosso sentimento forte o bastante quando já não há reminiscências da história que nos une?
Épico arturiano, o primeiro romance de Kazuo Ishiguro em uma década envereda pela fantasia e se aproxima do universo de George R. R. Martin e Tolkien, comprovando a capacidade do autor de se reinventar a cada obra. Entre a aventura fantástica e o lirismo, O gigante enterrado fala de alguns dos temas mais caros à humanidade: o amor, a guerra e a memória.



“Ishiguro é um dos maiores romancistas vivos da Inglaterra.” - The Telegraph

“A obra mais estranha, arriscada e ambiciosa que o autor publicou em sua carreira de 33 anos.” - The New York Times

“Ishiguro trabalha seu material fantástico com as ferramentas de um mestre do realismo.” - Time Magazine

















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8 comentários

  1. Eu sempre meio que acompanho a "premiação",mas confesso que este ano estava bem por fora e sinceramente, só tinha ouvido e lido sobre o autor uma ou duas vezes.
    Daí,quando ele foi o escolhido, tive que ir procurar e ver um pouco sobre o que este homem simples, já fez e faz por nossa literatura.
    Ano passado e seus "mimimi" por conta de Dylan meio que deixou tudo bagunçado e este ano, foi para fechar este ciclo..De erros? Não sei.rs
    Beijo

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  2. Lê!
    Pelas sinopses os livros dele são fenomenais e merecem mesmo o Nobel.
    Bem curiosa para ler qualquer um deles e ficarei no aguardo da resenha.
    Bom que dessa vez não teve polêmica, né?
    Dylan decepcionou ano passado... mesmo sendo fã dele, reconheço.
    Desejo uma ótima semana produtiva!
    “Saber quando se deve esperar é o grande segredo do sucesso.” (Xavier Maistre)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE OUTUBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.

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  3. que legal, vou adorar conhecer mais das tramas do aclamado autor
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  4. Oi.
    Eu vi a permissão através de uma postagem da editora e achei interessante, adoro essas capas, porém a narrativa não me chamou muito a atenção.
    Bjs.

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  5. Oi, Lelê.
    Pelo menos dessa vez não teve polêmica e foi merecido!!
    Já anotei o nome dele aqui para procurar mais informações!
    beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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  6. Eu conhecia Os vestígios do dia - pois assisti ao filme de 1993, estrelado por Anthony Hopkins com título de mesmo nome. Realmente a história é muito boa. O autor soube nos contar e nos mostrar muito do mordomo que é o personagem central. quanto aos outros dois livros, eu conhecia somente de nome. Preciso ler os três.

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  7. Só fui conhecer o trabalho deste autor, quando saiu o resultado desta premiação, onde vi muitas pessoas falando de seus obras, no entanto quando me deparei com a sinopse do livro Não me Abandone Jamais, foi aí que me interessei pela leitura realmente. Fiquei feliz em saber que você irá postar a resenha da obra, e a partir disto vou poder ler se vou ou não querer ler a estória.

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  8. Não conhecia ele, mas já vou conhecer melhor ele é os seus trabalhos.

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