Divulgação: Tordesilhas

A linda Editora Tordesilhas chegou com um livro de fazer qualquer um se emocionar!!

Confira:




 



SINOPSE

Hargeisa, segunda maior cidade da Somália, 1987. A ditadura militar que está no poder faz demonstrações de força, mas o vento que sopra do deserto traz os rumores de uma revolução, e em breve, pelos olhos de três mulheres, vamos assistir ao mergulho do país em uma sangrenta guerra civil.

Aos 9 anos, atraída pela promessa de ganhar seu primeiro par de sapatos, a menina Deqo deixa o campo de refugiados onde nascera. Em circunstâncias dramáticas, conhece Kawsar, uma viúva que logo em seguida é presa e espancada por Filsan, uma jovem soldado que deixara a capital para reprimir a rebelião que crescia no norte.

Intimista, singelo e poético, O pomar das almas perdidas nos lembra de que a vida sempre continua, apesar do caos e do sofrimento.



SOBRE A OBRA

Muito já se escreveu sobre a Somália e a guerra civil que assola o país desde os anos 1980, mas pouco se sabe sobre seu povo. Em seu segundo romance, a escritora britânica de origem somali Nadifa Mohamed se encarrega de trazer à luz a vida, a língua e a cultura dessa gente.

Ambientado na cidade de Hargeisa às vésperas do conflito que engoliu o país, O pomar das almas perdidas conta a história de violências e perdas de três mulheres de gerações distintas. Deqo, Kawsar e Filsan se encontram pela primeira vez em um estádio, na festa de aniversário da revolução que colocara no poder uma ditadura militar. Aos 9 anos, Deqo, que só conhecia a existência no campo de refugiados onde nascera, fará uma apresentação de dança e por ela receberá um desejado par de sapatos. Mas ela erra a coreografia e recebe uma punição. Das arquibancadas, a viúva Kawsar, em seu eterno luto pela morte da filha adolescente, vê a agressão e decide intervir. É presa por Filsan, uma jovem soldado ambiciosa que em breve aprenderá uma lição dura sobre si mesma e o mundo dos homens. Os eventos que se desenrolam do momento da prisão de Kawsar até a volta de Filsan à delegacia são dramáticos e determinantes do que virá a seguir.

O livro acompanha então a vida de cada uma das mulheres. Deqo se perde pelas ruas da cidade, perambulando pelas bancas do mercado até encontrar refúgio na casa de prostitutas. Machucada, impossibilitada de se mover, Kawsar volta para seu bangalô e passa a viver com a ajuda de uma jovem. Filsan retorna ao quartel e ao seu trabalho de patrulha. Nesse momento, a narrativa cresce e ganha uma qualidade poética admirável, para a qual muito contribui a musicalidade das palavras somalis sussurradas aqui e ali.

Aos poucos, a revolução cresce e o conflito armado se instala de vez, obrigando a população a deixar sua casa. Em meio aos escombros, aos cadáveres, à areia do deserto e às suas próprias perdas, Deqo, Filsan e Kawsar voltam a se encontrar para viver o seu destino final e comum, num trabalho magistral de construção de enredo que ajuda a explicar por que a revista Granta elegeu Nadifa Mohamed uma das melhores jovens escritoras britânicas de 2013.

Mohamed criou una obra intrinsicamente feminina, que dá voz às mulheres somalis sem polêmicas de gênero, apenas com uma escrita vigorosa e cheia de nuances. Em um lugar desprovido de homens, a autora trata suas personagens com sensibilidade e reverência.



SOBRE A AUTORA

Nadifa Mohamed nasceu em Hargeisa, Somália, em 1981, e foi educada no Reino Unido. Estudou história e política no St. Hilda’s College, Oxford. Atualmente, ela mora em Londres. Seu primeiro livro, Black Mamba Boy, foi publicado em 2010.


- O livro é ambientado na Somália, e a literatura africana vem ganhando corpo e prestígio em todo o mundo.

- Em 2013 a autora foi eleita pela revista Granta uma das melhores jovens escritoras britânicas.

- No Brasil, a questão feminina ganhou relevância e manchetes, e este é um livro sobre mulheres escrito por uma mulher




A CRÍTICA

“A franqueza da escrita lírica e vívida de Mohamed oferece um insight não apenas sobre a turbulenta história da Somália, mas também sobre as relações conflituosas que todos temos, um com os outros ou com nós mesmos.” – The Star


“O pomar das almas perdidas captura a tristeza da guerra e o triunfo do espírito humano” - New York Journal of Books

“Poderoso, transcendente (…) Mohamed evoca a inquietação crescente de uma cidade à beira do caos com linguagem e imaginário vibrantes, escrevendo com esmero uma história que permanecerá com os leitores até muito depois de eles terem virado a última página.” – Booklist

“A escrita de Nadifa Mohamed é concisa e bela (...) Ela é uma escritora de muito talento. Sua escrita é econômica, controlada e vívida; a dor de seus personagens é real. Um romance que merece ser lido.” – Literary Review

“Conforme a narrativa ganha força, o romance mostra o talento da autora desabrochando, junto com seu próprio estilo inovador, destilando uma linguagem surpreendente advinda da perda.” – Observer

“A história é brutal, mas arrebatadora – imbuída da linguagem poética que caracterizou o primeiro livro de Mohamed.” – Daily Telegraph

“Há tensão dramática e vigor narrativo; ao fim do livro, o leitor sente que aprendeu muito – e fica agradecido por isso” – Sunday Times

“As personagens de Mohamed são mulheres críveis, fortes e cheias de potência. Ela escreve com sensibilidade e uma noção aguda da vulnerabilidade de suas personagens.” – Financial Times

“Conforme as histórias dessas três mulheres se entrelaçam, o resultado é um conto comovente e cativante de sobrevivência e esperança em um país assolado pela guerra, e confirma a reputação de Mohamed como uma das melhores jovens escritoras britânicas.” – Stylist

“Mohamed cresceu como escritora neste trabalho. Aqui, sua escrita exibe sinais de maturidade e uma riqueza ainda maior na caracterização dos personagens. Sua prosa possui uma poesia vigorosa que nunca soa exagerada.” – Independent

“Um livro realmente intenso, doloroso e prazeroso. Dotado de uma técnica extraordinária, é incrivelmente bem escrito.” – BBC Radio 4 Saturday Review

“É a habilidade de reconhecer que é possível haver ternura em circunstâncias tão hostis que faz o trabalho de Mohamed ser tão comovente.” – The Last Magazine



















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9 comentários

  1. Olá, Lelê.
    Parece ser um livro denso, forte e que retrata um período histórico específico. Sendo assim, a obra é a minha cara! Tem tudo que eu gosto. Além disso, adoro quando a narrativa é focada em mulheres.
    Excelente dica. Aguardo a resenha.

    Desbrava(dores) de livros - Participe do top comentarista de fevereiro. Serão dois vencedores!

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  2. oi flor,a editora sempre arrasa, esse livro promete ser forte, doloroso e incrivelmente belo
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  3. Oi, Lelê.
    O livro parece ser lindo, mas não é o tipo de livro que me atrai.
    Por ter uma profissão meio "pesada", gosto de livros que me façam relaxar e com temas mais levinhos!! rs...
    beijos
    Camis - Leitora Compulsiva
    www.leitoracompulsiva.com.br

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  4. Lelê,esse livro parece transmitir muito sofrimento.É interessante podermos ler sobre a Somália e a Guerra Civil,mostra o campo de refugiados e conta a vida de três mulheres em gerações distintas.Realmente e história parece ser brutal e arrebatadora.Mil beijinhos!!!

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  5. Oi Lele!

    Gosto muito desse tipo de livro. Mesmo sendo bem pesado, e eu fico envolvida emocionalmente, eu gosto. Acho que todo mundo deveria ler livros com essa temática, abordando assuntos delicados mas que existem no nosso mundo, mesmo estando distantes da nossa realidade. Deve ser um bom livro. Considero ler com certeza!

    Beijo!
    http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/

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  6. Lê!
    Gosto dos livros do gênero, principalmente porque mostram uma realidade não vivenciada por nós e que traz grande reflexão.
    “Saber interpor-se constantemente entre si próprio e as coisas é o mais alto grau de sabedoria e prudência.” (Fernando Pessoa)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    Top Comentarista fevereiro, 4 livros e 3 ganhadores, participe!

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  7. O livro parece ter uma história realista e super tocante, fiquei curioso, um tema que precisa ser discutido e trabalhado. Não sei por que, mas já considero uma obra-prima. Abraços =)

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  8. Olá Alessandra,

    Estar aqui no seu blog só faz aumentar a minha lista de desejados....kk...demais esse livro e como eu gosto do gênero que ler com certeza....abraço.


    devoradordeletras.blogspot.com.br

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  9. Não conheço a autora, mas ja fiquei curiosa para ler; esses livro com uma pegada mais 'realista' são punk!

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