#Resenha: Tudo e Todas as Coisas

  

Título: Tudo e Todas as Coisas

Autora: Nicola Yoon 

Páginas: 272

Editora: Arqueiro











     Primeiro livro do ano que me pegou de jeito e me fez virar a noite lendo. E o mérito maior disso não é porque é uma trama inovadora, ou porque sua história é cheia de reviravoltas, mas sim porque a narrativa da autora, a forma como ela conta uma história de amor composta por vários tipos de amores diferentes é tão boa de acompanhar, tão fácil se apaixonar... Amei muito! Já adianto isso antes mesmo de falar sobre o que é o livro, apesar de achar que quase todo mundo já sabe.

     Não vi o filme e provavelmente não verei, pelo menos por enquanto. Talvez assista daqui um bom tempo, quando as palavras desta história já estiverem um pouco apagadas da minha mente.

     
"Talvez não seja possível prever tudo, mas algumas coisas, sim. Por exemplo, vou me apaixonar por Olly. Isso é certo."Pág. 91


     Não só ela, mas nós também.

     Madeline é uma garota que está prestes a completar dezoito anos. Para qualquer menina da sua idade isso significa a total independência, mas para ela não significa quase nada. 

     Ela vive dentro de um quarto branco, que fica numa casa extremamente limpa com um ar que é trocado de tempos em tempos e totalmente lacrado. Nada de fungos, bactérias, perfumes, flores, condimentos... nada que possa causar qualquer tipo de alergia, pois ela foi diagnosticada com IDCG, uma doença que faz com que a pessoa tenha alergia a praticamente tudo. 

     Dentro dessa bolha criada para ela vive também sua mãe, que não mede esforços para completar o espaço da filha. E todos os dias Carla, a enfermeira, vem para cuidar e conversar com ela.

     Tudo ia aparentemente bem até a chegada dos novos vizinhos da frente. Um casal com seu casal de filhos nada convencionais. Aliás, uma família um pouco desestruturada. 

     O que sobra de amor na mãe de Madeline, falta na família dos vizinhos.

     Com o tempo a ligação da nossa protagonista com o garoto da frente fica difícil evitar. Ele não sabe porque ela não sai e isso causa curiosidade. Ela não sabe como é lá fora e como ele vive, e isso a deixa curiosa; e como dizia minha vó, a curiosidade matou o gato. Mas neste caso só vai matar o leitor de tanto suspirar.


"Segundo minha mãe, eu quase morri quando era bebê. Por isso, vivo na prisão da IDCG. Não saio de casa. Não saí uma vez sequer em dezessete anos,"Pag. 11


     O final é justamente do jeito que eu imaginava desde o início, mas nem por isso fiquei decepcionada. A história é linda!! 

     Diferente daqueles que acham que o amor cura, este livro  mostra que não é bem assim. O amor não curou ninguém, só deu força e coragem para crescer, melhorar e procurar sua cura de forma legítima. Deu energia para continuar e também para se despedir. O amor fez com que se enxergasse melhor o caminho a ser seguido. Se o amor romântico continuará, isso tanto faz; o importante é que a verdade e a liberdade são para sempre.

     
"Meu corpo fica um pouco estranho quando me imagino beijando Olly, mas tenho quase certeza de que é só paixonite."Pag. 113


     A diagramação do livro deu um toque especial para a história. Com conversas de chat, passagens, mensagens escritas no vidro... vários detalhes enriquecedores que deixaram tudo mais charmoso.

     Amei!! Super recomendo para todos!!




     



















a Rafflecopter giveaway













5 comentários

  1. Sério, eu li esse livro a tempos inclusive ganhei num sorteio e mesmo sacando logo qual era o jogo da mãe da Madeline eu ADOREI essa historia. É emocionante, linda e não tem como nao torcer por eles até ficar com pena da mãe eu fiquei, pois me coloquei no lugar dela. Quando soube do filme fiz de tudo para assistir, mas ainda nao tive oportunidade acredita?? Enfim mesmo sendo uma historia "boba" adorei ler tua resenha e lembrar da emoção que esse livro me trouxe

    ResponderExcluir
  2. Oi Lelê!
    Ainda não li o livro, tenho mta vontade de conhecer a história, pelo que acompanho em resenhas é mto linda, espero conseguir ler em breve.
    Bjs!

    ResponderExcluir
  3. Lê!
    Quando ainda tinha parceria com a NC, tive oportunidade de ler os primeiros capítulos do livro e na época, lembro de ter me identificado muito com Madeline, pois não tenho a doença que ela tem, mas de certa forma, tenho minhas limitações físicas e que dificultam, hoje em dia, sair para conhecer o mundo, como fazia antigamente e fico mais tempo em casa...
    Acredito mesmo que seja uma leitura fofa, o primeiro amor, querer conhecer as coisas que nunca teve oportunidade de viver, enfim, gostaria de terminar a leitura.
    “Acredite que você pode, assim você já está no meio do caminho.” (Theodore Roosevelt)
    cheirinhos
    Rudy

    TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

    ResponderExcluir
  4. Olha, eu não li o livro ainda. Eu vi o filme e achei extremamente sem graça. Espero que o livro seja muito melhor, afinal, na grande maioria das vezes, o livro supera o filme.
    Talvez o filme tenha sido muito superficial. Fiquei emocionada muitas vezes, mas senti muito amadorismo. Uma pena, realmente. Pretendo ler o livro porque não me convenço facilmente de que uma obra seja ruim até realmente ler e constatar por mim mesma. Dificilmente desaprovo algo.

    Rita Flôres
    paragostardeler1.blogspot.com.br
    paragostardelerbrasil.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  5. Oi, Lelê.
    Morro de vontade de ler esse livro, mas já sabendo o final!
    Acho que o mais bacana deve ser acompanhar o desenvolvimento de toda a trama, não é mesmo?!
    Beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Topo