Título: Sol e Sonhos em Copacabana
Autor: Aliel Paione
Páginas: 384
Editora: Pandorga
Quando acabei de ler está obra, a impressão que tive, é que
tinha acabado de ler um clássico da literatura nacional e não uma obra
recém-lançada.
"Sol e sonhos em Copacabana", é uma dessas obras que não se
deve ler de forma corrida e de qualquer jeito, é uma obra que exige um ritual.
Por isso, aconselho você leitor, a sentar-se confortavelmente em sua poltrona
de leitura, ao lado ter uma xícara de café, ou uma taça de vinho francês e ao
fundo o som dos antigos chorinhos de 1900, de preferência que seja a música de
Chiquinha Gonzaga.
Um romance, uma saga, uma novela, uma obra singular, impar.
Traz na trama as histórias entrelaçadas de amor, luxúria, vida, sol e mar entre
Jean-Jacques e Verônica, tendo como pano de fundo o Rio de Janeiro da política do
café com leite, (lembra? Estudamos este período da história do Brasil!)
“Jovem, aos trinta e seis anos, Jean-Jacques possuía um temperamento romântico. [...] temperamento do pai, para quem a vida era algo mais interessante que a chicana política.”
Jean-Jacques iniciou sua vida acadêmica de forma boêmia, mas
a terminou como um severo critico, dentro do sistema ao qual fora educado.
Consciente das mudanças sociais que varriam o mundo foi dirigindo toda a sua
vida para a diplomacia profissional. Idealista, romântico, critico.
Verônica, podemos vê-la frente aos nossos olhos, “agora, que a sua beleza era realçada por
jeito e trejeitos; delicadas sutilezas que irrompiam de repente em seu semblante,
revelando uma pantomina facial que lhe conferia um encanto irresistível.” Ela
é uma tirana de corações, capaz de levar um homem do céu ao inferno com a mesma
facilidade com que as folhas secas são sopradas pelo vento.
Copacabana, Paris, São Paulo, sol e sonhos, está obra prima
da literatura, foi uma deliciosa surpresa aos meus olhos, e um instigante
estimulo à minha mente. Não só pelo romance romântico, contido na obra, mas
também pela critica sagaz da nossa história, o teor sócio político, a vida
cotidiana, o momento passado que devemos lembrar, estudar e aprender!
Fico aqui oferecendo ao autor os meus humildes aplausos.
E a você eu ofereço meu conselho: "Leia este livro!".
Tão gostoso quando a gente chega para ler uma resenha e fica imaginando o cenário. Confesso que me imaginei numa poltrona bem confortável, uma xícara de café saindo fumaça e oh, uma janela de vidro com a chuva batendo lá fora.
ResponderExcluirNão conhecia o livro,mas já quero muito poder conhecer. Amo enredos assim, que trazem de tudo e nos permitem como leitores, viajar!
Vai para a lista de desejados.
Beijo
Renata que delicia de leitura deve ser esse livro, gostei mto do tema, essa capa tbm é tão linda, me apaixonei pela história, vai pra minha listinha com toda ctz!
ResponderExcluirBjs!
A capa dispensa comentários, é um cenário deslumbrante! E um romance contado num cenário desse não tem como não ficar bom. É um livro realmente que merece ser lido, e eu quero muito ler!
ResponderExcluirRenata!
ResponderExcluirPor sua descrição na resenha, fiquei imaginando algo saudoso, em um tempo onde a boemia fazia parte, mesmo em um momento tão delicado da política.
Desejo uma ótima semana e um mês mais que abençoado!!
“Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você.” (Cynthia Kersey)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
A capa passa certa nostalgia, que combina muito com a história. Parece ter uma escrita bastante poética, fiquei curiosa.
ResponderExcluirQue maneira linda e delicada com que tu fez tua resenha, teus comentários mostram um livro imperdível e o mais bacana disso é que é nosso, brasileiro. Embora eu seja nova nesse mundo literário acredito que nossas obras estão agradando cada vez mais o publico, então achei louvável tu apresentar um livro desse nível a todos que leem teu blog, parabéns pela escolha, delicadeza e convicção em incentivar essa leitura.
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