#Resenha: Morte Lenta

   

Título: Morte Lenta

Autor: Matthews Fitzsimmos

Páginas: 320

Editora: Faro Editorial

Skoob

Resenhado por: Renata Brito



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     Não conhecia este lançamento da Faro Editorial até a Lelê me falar dele, eu realmente fiquei apaixonada quando o peguei  em mãos. A capa é super enigmática e assustadora, dá a sensação de falta de ar e o seu metalizado com a texturização do titulo empregou um charme urbano que não vejo e sinto há muito tempo. A única critica é o miolo, se o leitor não for bom de vista ou não tiver um óculos bom como o meu, pode ficar desconfortável de ler, pois a fonte utilizada é bem pequena. Mas estou falando disso só porque estou pensando em outros leitores, isso não costuma me afetar, como falei, tenho um óculos muito bom hehehe.

     A história:

“Morte lenta é uma maravilhosa surpresa: uma trama complexa, que se assenta sobre a profundidade emocional impactante. Muito mais do que uma estréia acertada, essa é a prova de que o autor é um mestre do suspense...” (Amazon.com)

     Uma garota, Suzanne Lombard, aos 14 anos, desapareceu sem deixar vestígio. O caso é como uma fixação nacional, a garota é a filha do hoje vice-presidente dos EUA. A ultima imagem de Suzanne, é um vídeo de segurança de uma loja de conveniência e este vídeo que faz parte da cultura nacional mostra “os olhos de Suzanne [...] uma expressão congelada no tempo e, assim como o sorriso da Mona Lisa, interpretada de mil maneiras diferentes.”

     “Porém o décimo aniversário do desaparecimento dela se aproximava e isso significava que as emissoras de televisão continuariam levando ao ar suas retrospectivas.”

     Pois ainda não houve solução, mas algo mudou e uma nova pista surgiu. Benjamin Lombard é um pai devotado e político ardiloso e seu ex-chefe de segurança procura por Gibson Vaughn para ajudar na investigação. Mas Gibson não é um detetive, há uma ligação peculiar entre ele e a família Lombard.

     Gibson foi um hacker de talento, mas por motivos pessoais se descuidou e foi preso aos 16 anos pelo FBI. “...os documentos que Vaughn tinha deixado vazar prometiam uma historia incrível. Eles detalhavam um ardiloso e criminoso desvio de fundos de campanha para bancos das Ilhas Cayman. E apontavam diretamente para o envolvimento de Benjamin  Lombard.” Mas já se passaram alguns anos e hoje com 28  anos, Gibson Vaughn tem uma historia memorável e cheia de figurinhas especiais.

     O livro é intenso, complexo, físico, filosófico, existencial, político e surpreendentemente corrupto como os humanos são.

     Tudo nesta obra me deixou satisfeita e “Nas palavras imortais de Duke Vaughn: ‘se você não tem nada de bom para dizer, encha a boca com um belo pedaço de alguma coisa e mastigue devagar.’”

     Só me resta recomendar fortemente para todos! Leiam! Não vão se arrepender.

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