Titulo: O Hipnotista
Autor: Lars Kepler
Editora: Intrinseca
Insano!! Foi essa a palavra que eu pensei quando acabei de ler "O Hipnotista".
Narrado em terceira pessoa, o livro conta a estória de Erik Maria Bark. Mas para entender a estória dele, o livro fala também de todos que tem envolvimento com ele. É escrito como se fosse um diário, com o dia e horário de cada personagem.
Erik Maria Bark é um psiquiatra conceituado. E para tratar de seus pacientes mais complicados, ele monta um grupo para pesquisa, ou seja, ele afirma que com a hipnose, todos juntos podem se curar.
"...Do ponto de vista puramente neurofisiológico, o cérebro
funciona de uma forma especial sob hipnose. Parte
do cérebro que raramente usamos são ativadas de repente.
Pessoas sob hipnose ficam profundamente relaxadas..."
pag. 62.
Até que durante uma sessão de hipnose, sua paciente diz que mantém uma criança refém em sua casa. E que ainda a tortura.
Erik não vê outra saída que não seja denunciar sua paciente. A
polícia vai à casa dela, mas nada é encontrado. Ela então comete
suicídio, mas não conseguiu. E quando sai do hospital, começa um
processo contra Erik, acusando-o de implantar memórias que não são
verdadeiras em seus pacientes e que cometeu suicídio por influência
dele.
Com isso, ele decide que nunca mais praticará hipnose.
Até que dez anos depois, chega ao hospital que ele trabalha, um
menino de quinze anos, sobrevivente de uma chacina, onde morreram o pai,
a mãe e a irmã caçula. O policial responsável pelo caso, Joona,
descobre que ele tem uma irmã mais velha, e precisa que o garoto diga
onde ela está para protege-la. Mas o garoto, Josef Ek, ainda está em
coma. O policial chama Erik e pede que ele o ajude. Erik não aceita por
causa da promessa. Mas acreditando que poderá salvar a vida da garota,
ele faz a hipnose.
Durante a sessão, um absurdo é revelado, foi o próprio Josef Ek que assassinou sua família.
Toda a imprensa e a sociedade médica vai novamente para cima do
hipnotista, voltam todas as acusações e ele mais uma vez é foco de
intrigas.
Erik mora com sua esposa, Simone e seu filho adolescente, Benjamim.
Benjamim, nasceu com um problema no sangue. E a família se desdobra para tratar o filho. Ele tem que tomar injeções
semanalmente, para ajudar na coagulação do seu sangue.
"- Eu não quero uma injeção.
- Hoje não, Benjamim, depois de amanhã.
- Não quero, papai.
- Pense em Kalle. Ele é diabético. Precisa tomar injeções
todos os dias.
- David não precisa.
- Mas talvez haja alguma coisa que ele ache difícil.
- O pai dele está morto.
- Está vendo?
- Obrigado papai."
pag. 289
Vocês acham que eu contei muito? Pois garanto que não foi nada.
Todo suspense e o terror psicológico começa agora.
Benjamim é sequestrado. E para encontrar seu filho, Erik, Simone e
seu pai, Kennet, que é um policial aposentado e Jonna, todos tem que ir
fundo numa terrível investigação, onde eles tem que conhecer melhor seu
filho, seus amigos, pacientes, ou seja, todos a volta.
Se você tem um pouquinho de medo, não leia. Eu arranquei todo o
esmalte das minhas unhas lendo esse livro e mal consegui dormir.
Simplesmente não conseguia parar.
Mas se você curte thriller e ação, corra atrás desse livro.
Entrou na lista dos meus favoritos, com certeza!
Sua resenha me deu uma visão completamente diferente da que eu tinha. Com certeza vou procurar lê-lo.
ResponderExcluirEu já estava louca pra ler esse livro, depois dessa resenha então
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