Titulo: Ainda Não Te Disse Nada
Autor: Maurício Gomyde
Páginas: 233
Editora: Porto 71
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Marina, uma mulher bonita, estudante de moda e funcionária do correio. Filha de um padeiro muito carinhoso e de uma verdadeira mama italiana, tem mais dois irmãos muito simpáticos. Marina Albertini vive sozinha na cidade por causa do trabalho e do estudo, enquanto sua família vive no interior. Marina tem ainda duas grandes amigas, Francesca e Thaís. Uma amizade muito sincera, na verdade sem essas amigas, talvez, ela não seria a grande mulher que é.
Contado em terceira pessoa, o livro fala de amor, de um amor improvável.
Acidentalmente, cai nas mãos de Marina uma carta. Carta essa escrita por um anjo carteiro (pessoa que recebe dinheiro para enviar cartas). Mas quando ela decide devolvê-la, descobre que não mais conseguirá fazer isso.
Marina lê a carta e se impressiona com as lindas palavras de amor de Heitor para Milena. Ela resolve então respondê-la. E assim Marira se torna Milena.
Fora a estória de todo o romântismo envolvido, o livro ainda tem várias passagens muito engraçadas.
"- Hum... É como diria Bob: "Tem horas em que
a gente tem que absorver".
-Bob Marley disse isso?
-Bob Esponja."
Pag. 109
"Foi até o portão, incrédula, beijou a palma da
mãe e soprou. Ele jogou fora o resto da maçã,
pulou, simulou uma ponte, agarrou o beijo,
colocou na boca, rolou no chão, levantou,
bateu as mãos na bermuda e gritou:
- Vai com Deus, deusa!"
Pag. 110
Marina sabia com as trocas de cartas que Heitor era um senhor com no
mínimo 70 anos e que morava em uma casa de repouso em Portugal.
Um amor eterno que nasceu de um dia para o outro. Confuso? Estranho?
Não, definitivamente não. Até porque o amor nasce assim mesmo.
"Sei que a alegria da juventud, que o
tempo rouba de todo mundo, ainda
mora em alguma parte das idéias,
minhas lembranças, meus anseios."
Pag. 105
"Como diria Neruda: Saudade é
amar um passado que ainda não
passou; é recusar um presente
que nos machuca; é não ver o
futuro que nos convida..."
Pag. 105
Uma leitura rápida e deliciosa. Me fez bem passar algum tempo lendo
as castas de "M" e "H". As confissões dos dois. Passar algum tempo lendo
os diálogos que ela tinha com suas amigas incríveis, com seu vizinho de
quinze anos muito engraçado e safadinho. Com Luca, seu professor lindo e
de péssimos modos. Com Dona Jena, colega de trabalho, o tipo de mulher
que leva a frase: "Fazer o bem sem olhar a quem" ao pé da letra. Com seu
Patrício, dono de uma livraria-café. E claro, com a família Albertini.
Enfim, esse livro bem que poderia virar filme!!!
Pode ser interessante ler.
ResponderExcluirNão, mudei minha opinião. Não me interessou o livro.
Excluir... bom, cada um tem sua opinião... mas até ler, não se deve julgar um livro pela capa né... porque foi justamente a capa que chamou minha atenção...
ResponderExcluirquero muitoo ler esse livro!! na verdade eu não quero não... PRECISO ler!rsrs Até mais!!
:)